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O sono, a loucura, não dão idéia da morte. O amor, sim. A sacudida de todos os nervos, a aceleração do ritmo cardíaco, a

O sono, a loucura, não dão idéia da morte. O amor, sim. A sacudida de todos os nervos, a aceleração do ritmo cardíaco, a abolição da consciência, não são mais que uma rápida agonia. No momento em que a gente se projeta fora de si mesmo, morre-se um pouco; faz-se uma excursão momentânea à morte, que parece mais bela porque se morre a dois e volta-se à vida.

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