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Dino Segre<\/b>, também conhecido pelo pseudônimo<\/a> Pitigrilli<\/b> (Turim<\/a>, 9 de maio<\/a> de 1893<\/a> — Turim<\/a>, 8 de maio de 1975<\/a>) foi um escritor<\/a> italiano<\/a>.<\/p>\n Jornalista, trabalhou nos principais jornais de sua época, tecendo comentários ácidos e humorísticos sobre a sociedade e os costumes. Muito influenciado pelo existencialismo do fim da Segunda Guerra Mundial, seus personagens são homens e mulheres de ciência, lutando para se libertar em seus universos vazios de moral. Afirmava que adotou esse pseudônimo porque gostava de "colocar os pingos nos ii". Algumas de suas obras são: Loira Dolicocéfala, O Colar de Afrodite(aforismos), Moisés e o Calaveiro Levi, Os Vegetarianos do Amor, O Deslize do Moralista(contos)onde satirizou a moral da época em relação ao aborto, A Maravilhosa Aventura, A Virgem de 18 Quilates, Cocaína, Manual de Boas Maneiras (ou não se come frango com as mãos), O Experimento de Pott, O Farmacêutico a Cavalo. Em Pitigrilli fala de Pitigrilli, uma das últimas obras, mostra sua opção pelo espiritismo, ou, pelo menos, sua enorme curiosidade pelo lado oculto das religiões. Já estava em idade avançada e morava em Buenos Aires, Argentina, onde se refugiou. Influenciou alguns autores e pensadores italianos, argentinos e brasileiros, como Guido Gozzano, Flavio Bonfá, Chico Anysio e Julio Cortázar.<\/p>\n